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domingo, 11 de março de 2012

Sobrevivendo a 11 horas de vôo


Comida de avião está cada vez pior.
Numa época achei que tinha melhorado, mas agora me convenci de novo que é ida sem volta.Há pouco tempo, li um artigo no jornal falando sobre isso e aproveitando (sempre) as filhas de cobaia, havia pedido além do normal, menu kasher e menu sem carne (peixes / frutos do mar). Só para experimentar.

Já comi kasher muito bom, e prefiro peixe do que carne. Então resolvi arriscar. 

Na ida e na volta, eu me divertia com a cara das comissárias  quando vinham trazer o pratinho kasher . Elas olhavam o número dos nossos assentos e o número marcado na bandeja e me olhavam  (inúmeras vezes para checar) e quando eu já ficava com pena,  finalmente pedia com a cara  mais natural do mundo : “é o kasher ? é aqui”.

A carne e legumes kasher fizeram minhas filhas terem um revival da comida da colônia de férias da Hebraica (não ficou claro se foi uma lembrança boa ou ruim). 

Porém, o peixe estava surpreendentemente bom, embora os legumes sem gosto de nada. 

Pão gelado é de chorar (independente do menu) – mas uma das minhas filhas improvisou uma técnica funcional para amenizar a tragédia : deixa-lo em cima (ainda coberto, claro) do prato quente por um tempinho.

Mas nada recuperou aquela salada de fruta passada e ninguém comeu a tortinha com sabor de que mesmo ? Do resto, só uma "tacinha" de vinho para apagar  e esquecer que houve uma época em que serviam Häagen-Dazs nesse vôo.

Para piorar, turbulência (das boas) no jantar todo. OMG.
Pensei em suspender na volta e pedir tudo normal e é claro, acabei esquecendo.Mas garanto que o catering parisiense é bem melhor.
E na pior das hipóteses, a manteiga e o camembert são Président.

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