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quarta-feira, 25 de abril de 2012

Comida de Rua

Nas últimas semanas tem se falado muito sobre comida de rua. O evento de sábado passado movimentou a madrugada das esquinas da Av. Paulista e Angélica. Chefs famosos montaram barraquinhas e a baixa gastronomia foi um sucesso total. Parece que ter repeteco em outro local.
Como sempre há os prós e contras na venda de comida na rua :higiene, manipulação e conservação dos alimentos sem refrigeração necessária, herança cultural, ingredientes autênticos. Fica a questão do que não mata, engorda.
Lembrei-me das fotos que fiz na última vez que estive em Israel, em 2009. Mercados são os melhores locais para apreciar a comida local, não importa em que país.
A mulher acima é "a baiana vendendo acarajé" na Terra Santa. A massa é moldada em cima de uma "almofada".


Nessa foto dá pra ver bem a farinha em cima da almofada vermelha, e a chapa ao lado, que parece uma panela virada ao contrário. O movimento da barraca dela era enorme.

O vendedor dessa barraca era muitíssimo simpático e fazia um falafel espetacular. Fritura sequinha, molho de tahine no ponto e saladinha de tomate e cebola no pão de se lambuzar.

O entorno era um caos só

Essa banca dispensa comentários

Mas nem tudo é lindo. Na mesma época passamos por Paris e numa ocasião, me senti completamente sendo lesada. Aprendi a nunca deixar crianças famintas dentro do Jardim de Luxembourg sem levar comida. 


O que é isso que comprei e paguei nada barato ? Umas aparas de pepino e tomate e queijo jogados sobre um pão branco de quinta categoria.
Fica a dica : Nunca esqueça de seu lanchinho na mochila. Ou fique a mercê do quiosque de sanduíche local.


sexta-feira, 20 de abril de 2012

No Petits Oignons, em Paris, gentileza gera gentileza !

Clássico Escargot , gosto muito

Ontem encontrei com uma pessoa muito querida e que embarcara rumo à Paris na semana que vem. Pediu dicas pois há tempos não vai lá. Lembrei imediatamente desse lugar muito simpático AUX PETITS OIGNONS, um bistrot gourmand, no 20°.  Fora do circuito turístico, numa ruazinha tranquila, praticamente residencial, inclusive com mil avisos de SILÊNCIO POR FAVOR APÓS AS 22H00 EM RESPEITO À VIZINHANÇA. (Os bares da Vila Madalena deveriam tomar como exemplo. As multas são pesadíssimas e todos precisam entrar na linha. Mas o próprio dono mora em cima do restau e tem filhos pequenos e que precisam dormir também).
Muito bom tartare de St Jacques

Desde a reserva pelo telefone foram muito simpáticos e milagrosamente conseguimos parar o carro quase em frente, um fato muito, mas muito raro. Muito mais do que em São Paulo. Enquanto aguardávamos de pé, as bebidas eram servidas e logo nos acomodamos numa mesa apertada, o lugar estava apinhado de gente mas tudo sob controle.

Pedi Raia "au beurre", ótima

onde colado, colado, outras duas pessoas também se sentaram. Sorte que eram legais. Sorte vírgula, porque quando a noite promete ser boa, é boa até o fim. Muito bom atendimento, comida muito boa, preço justo.
Mesmo parecendo um prato dos Flinstones, esse Ossobuco estava muito saboroso. Nunca tinha visto esse corte 

Crème brulée. Claro que nem dei bola para a carambola!

O dono (à direita) trabalhou por anos no Favela, um restaurante "brasileiro" em Paris, e trouxe caipirinha para sua casa e todo savoir faire de receber bem ! Parisienses rabungentos ? Não esses !

Aux Petits Oignons ( não tem site, nem facebook, o dono ainda é analógico ) 
II rue Dupont de l´Eure ( esq. rue Orfila )
Paris 20°
aberto todos os dias das 20h as 2h 
( menos domingo e segunda)
tel 01 43 64 18 86

terça-feira, 10 de abril de 2012

Passando a Semana de Pessach

Neste período de Pessach - Páscoa Judaica - as restrições alimentares remetem ao periodo da saida do Egito e perseguição do faraó.
A empreitada no deserto era em constante fuga sem tempo para que o pão fermentasse. 
Então, simbolicamente não se come pão nem nada que leve fermento (massas, biscoitos, bolos) que são substituidos pela matzá e pela farinha dela. 
Por ser um "cracker" super neutro, podemos fazer variações sem comprometimento de sabor :
canapé de gravlax
pizza de atum
pizza de mussarela
com charosset ( "compota" de uvas passa, tãmara, nozes, avelãs e snoubar )

segunda-feira, 9 de abril de 2012

11 motivos para falar com a Irene

mini cuscuz paulista


1 - Preciso levar uma sobremesa de respeito para o almoço na sogra.
2 - Quero surpreender e levar um prato diferente para o almoço na casa de amigos.
3 - Receberei um grupo de amigos para jantar e quero um menu personalizado.
4 - Receberei um grupo de amigos, quero um menu personalizado e a Irene preparando na hora.
5 - Meus amigos e eu queremos ter uma aula de comida japonesa ( por exemplo ).
6 - Viajarei no feriado e gostaria de levar alguns pratos congelados.
7 - Minha empregada está de férias e a geladeira, vazia.
8 - Nessa semana preciso emagrecer e gostaria de receber kits de comida mais leve, saudável e que seja bastante apetitosa.
9 - Nessa semana minha família viajou, estou sozinho em casa e quero enfiar o pé na jaca.
10 - Não agüento mais a comida da empregada.
11 - Na verdade, não agüento mais a comida da minha mulher.