ENCOMENDAS

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Recesso !


Estaremos de volta a partir de 15 de Janeiro, 
Boas Férias !!

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

bia : 12 e 16




Ontem a  Bia comemorou seus 16 anos. 
Estivemos juntos quando ela comemorou 12. 
Foram eventos que nos fizeram duplamente felizes e que só foram possíveis com uma equipe de colaboradores que é 10 !!
Muito obrigada a todos e muitas felicidades à aniversariante !

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Quando 1/4 faz a diferença no arroz


Aprendi a fazer um arroz bom ANOS depois de já cozinhar relativamente bem. Anos. Meu arroz era alvo de bullying dentro de minha própria casa. Mole, duro, unidos venceremos, cada um por si e Deus por todos.
Até que a chef Gabriela Martinoli magistralmente mudou minha reputação :
1 medida de arroz para 1 e ¼ . (válido para nosso arroz de todo dia, não o integral, basmati, risoto, japonês etc. ai cada caso é um caso).
Simples assim. Eu que anos após anos repetia a fórmula maternal de 2 para 1 (duas de água para uma de arroz) e sempre metendo a colher na panela achando que não estava correndo tudo bem; mais água, menos água, mais grave, mais agudo.

Vamos ao procedimento que dará um up grade na elevação de sua auto estima.
Para iniciantes, 2 xícaras de arroz. 
Sempre. Pratique esse padrão e só depois de domina-lo arrisque se para outras proporções.
Já separe 2 xícaras e ½ de água, deixe próximo ao fogão. Temperatura ambiente, não precisa ser fervente.
Copo medidor. 

Instrumento obrigatório para qualquer cozinha, principalmente considerando que você provavelmente não tenha uma balança, um luxo – para esse momento.
O copo medidor não custa mais do que 5 reais e pode ser encontrado em lojas de $1,99, supermercado, camelô, 25 de março ou no shopping. Então não tem desculpa.
E compre até dois para facilitar quando precisar usar para secos e molhados na mesma receita. E compre novos quando não se conseguir mais ler as medidas impressas. Não seja pão duro com merreca.

Lave o arroz e deixe escorrendo. Que tipo ? Básico, "tipo 1", mas de boa qualidade. Isso é artigo que não se economiza.
Pode usar uma peneira grande, não precisa ser um escorredor de arroz, ainda mais que espaços na cozinhas não costumam ser amplos e ter esse objeto que só se usa para um único fim é roubar cm² preciosos de seu armário.
Enquanto o arroz escorre, pique cebola (+ - 1/4) e alho (1 dente), é a gosto. Para facilitar, corte as extremidades e pressione com a faca para esmagar o alho. Assim a casca se soltará mais facilmente. 
Panela : um bom custo beneficio são as de inox e fundo grosso. No momento não é necessário investir em panelas glamurosas e caras. Esqueça as de alumínio; panelas finas só para esquentar água ou queimar comida com facilidade. Não aprofundarei na questão de elementos tóxicos que podem ser eliminados durante a cocção.
Aqueça umas duas colheres de sopa de óleo (uso girassol ou milho) e frite os temperos em fogo baixo/ médio porque tendem a queimar rápido, principalmente o alho. Não pare de mexer.
Quando estiverem douradinhos, lance o arroz, mexendo sempre. Você notará que ele grudará um pouco na panela, mas não se preocupe. 
Coloque UM POUCO da água já separada e mexa bem até desgrudar do fundo da panela, então coloque o restante. Salgue a gosto,  normalmente 1 colher e ½ de chá está ok.
Claro que você estará usando um colher de pau ou silicone (minha preferida). JAMAIS um apetrecho de metal raspando a panela porque isso dá arrepio como gato arranhando parede além de estragar a panela.
Deixe semi aberto, em fogo baixo, observando de tempos em tempos. Quando o fundo da panela estiver “seco” – sem água borbulhando embaixo (ai sim você precisará cutucar com a colher e verificar), desligue o fogo e tampe bem.
Essa descansada permite que o próprio calor termine de cozinhar o arroz e secar por completo.
Depois de uns minutinhos ( 8 ), revolva o arroz tendo cuidado de não amassar. Mexa de baixo para cima e tampe novamente. 
Cerca de 5 minutos já é o suficiente para estar pronto. Revolva novamente.
Voilà seu arroz soltinho !

Duas xícaras de arroz normalmente servem bem 4 pessoas.
Se você for como o pessoal de casa, que adora um arroz sempre novo, feito na hora, vai uma dica. Congele a sobra para emergências, normalmente individuais. Dois minutos no micro-ondas podem ajudar bastante num momento de pressa ou improviso.Ter alho já triturado e congelado e cebola picada na geladeira também ajuda, e muito para outras preparações. Mas essas dicas ficam para a próxima.
Com a prática, esse processo não demora meia hora no total, contando já com o tempo de cozimento e você terá sempre uma comidinha fresca e caseirinha. Não entendo a moda de se querer primeiro a fazer risoto ao invés do bom arroz do dia a dia. É disso que precisamos. Aprender a fazer mais comidinha e comprar menos lasanha pronta congelada.

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Beirute, Mooca, Panelas e Amor


Lançamento do livro, com Gabriel Zitune
em Unibes Cultural

Com tantos livros que caem no nosso colo, seja em formato digital ou impresso, poucos de fato nos impactam com sentimento e alma.
Resgatar a história da família tendo a cozinha como viés toca muito mais quando fazemos parte dela. E quando amamos panelas.
 Essa é a história de parte da familia de meu marido.
Gabriel Zitune, seu primo, narra com emoção a vinda dos antepassados, imigrantes vindos do Líbano.
A crise econômica, guerras, casamentos arranjados, longuíssimas viagens de navio,  são panos de fundo para muitos imigrantes que chegaram ao Brasil no início do século XX, exatamente como meus avós, do Japão.
A chegada e adaptação das famílias Zitune, Abouhab e Politi foram maravilhosamente relatadas através de histórias, fotos e receitas de família; Gabriel conta também do sentimento de empatia e coexistência que existia entre esses judeus libaneses, espanhóis e italianos que eram vizinhos na Mooca, todos iniciando uma nova vida no Brasil.
Leitura obrigatória!


reprodução de trecho do livro


Beirute, Mooca, Panelas e Amor
Oficina de Conteúdo projetos editoriais 2017
toda renda deste livro é dedicada totalmente à Unibes







quinta-feira, 4 de maio de 2017

"O" brownie


Nosso brownie é sempre querido em todas as ocasiões !
Feito com cacau 50%, ovos orgânicos e manteiga, amendoas laminadas, castanhas do pará, tudo fresco e sem conservantes.
Além de ser excelente para ser transportado em kentinha de aluminio para viagens (os menores), pode ser mantido sem refrigeração por 2 dias (em lugar fresco e ventilado) ou ser congelado.
E o formato redondo arrasa em festas : com sorvete de creme, chantilly, calda de frutas vermelhas ou sozinho!

Através de nosso parceiro, o LocalChef , você faz o pedido, o pagamento e recebe em casa! 
Vamos lá fazer sucesso no Dia das Mães ?






pedidos : clique aqui 





sexta-feira, 28 de abril de 2017

Não é sopa ?


Uma amiga está de regime brabo. Foi se esbaldar na Itália. Desnecessário repetir que preferiu ser feliz  a se privar do chianti, do fromaggi, do turamisu, prazeres gastronômicos da Velha Bota.
Retornou, de sorriso de cabo a rabo, radiante mas..... acompanhada de quilinhos extras. Agora alterna alimentos entre o permitido e o proibido (secretamente).
Adoro sopas e caldos, e ela também. Sorte, porque para elaborar um menu com zero gordura, óleo, azeite, excluindo praticamente os tubérculos e outros itens engordativos, foram semanas de provas, degustações até chegar em sabores, texturas e aromas que pudessem fazer uma pessoa de regime sorrir. 
Os caldos são mais leves, mas  ricos em especiarias, ervas e ingredientes frescos. Sem glúten, sem lactose - jargões da moda - mas saborosos, 
são apenas o primo piatto do jantar. Para manter o clima di Verona.
Alho poró, cebola, cogumelos, espinafre, salsão e cenoura e tomate.
Caldos com carinho disponíveis no Local Chef . Lá você preenche seu cep, completa seu endereço e depois busque por chef Irene Uehara Gastrô !
Fácil e prático ! 

Avanti !

Obs : para os fora de regime, as SOPAS virão, já já!


terça-feira, 28 de março de 2017

Como faço para fazer e receber meus pedidos ?

Iniciamos uma nova e incrível parceira com a LOCAL CHEF (clique no link)  que tem como premissa ser "um aplicativo que conecta cozinheiros de mão cheia com pessoas que priorizam o consumo local, consciente e delicioso".
Através da LOCAL CHEF você poderá escolher, pagar e receber seu pedido.
Iniciaremos com cardápio de Pessach (Páscoa Judaica) e daremos seguimento com as nossas comidinhas e com muitas novidades!

Veja cardápio de Pessach no nosso SITE ou visite o LOCAL CHEF
Qualquer dúvida envie uma mensagem !

email : ireneueharagastro@gmail.com
pelo facebook irene uehara gastrô
11 3875 1022

terça-feira, 7 de março de 2017

Mais amor por favor


Bolo de Banana, receita do Marcelo Katsuki  (formato adaptado)

Quando Zuckerberg e Saverin  criaram o Facebook não imaginavam o desdobro das possibilidades dessa forma de  interação. Para quem (ainda) não assistiu o filme A rede social (clique no link para ver o trailer) é quase impossível crer como dois garotos universitários transformaram literalmente o mundo das comunicações. O formato extrapolou as fronteiras de Harvard e dai pra frente virou história.
Desde então, a popularização e a facilidade de se ter acesso às informações, antes restritas às mídias impressas e televisivas, permitiram que qualquer pessoa lesse (interpretar corretamente já são outros quinhentos) e emitisse uma opinião, compartilhando o que julgasse certo ou errado, e não raramente num movimento movido ao ímpeto de exaltação.
Quem não conhece casos de amizades de anos serem desfeitas por posições políticas antagônicas ?  Antes havia a discussão calorosa na mesa do bar e que varava madrugada adentro. Rodadas de cervejas e depois cada um voltava para sua casa e a vida seguia sem rancores. Hoje palavras são digitadas, lançadas ciberneticamente no calor do momento se perpetuando como gritos, como voz da verdade, a qualquer momento do dia, e de madrugada para os insones. Opiniões são colocadas muitas vezes com a profundidade de um pires, sem leitura, compreensão, sem apuração da veracidade sobre o que se está "comentando". Não somente aos amigos. Mas diante de milhares de desconhecidos também (muitos esquecem que um post é um mural na calçada, mas numa calçada imensa e pública).
É necessário, sempre, um periodo de introspecção. Se manter numa distância de julgamentos, parar para ler atenciosamente o que de fato nos interessa e principalmente : respeitar a opinião do próximo, se colocar no lugar do outro, sempre. E aproveitar o que esta forma de interação nos oferece de bom, de conhecer conteúdos e pessoas distintas que agreguem bem estar. Aprender coisas novas e resgatar antigos amigos. Fazer novos.

Curiosamente essa semana fiz um bolo que sem querer se transformou num desenho lindo  para os tempos atuais. Batizei de bolo peace & love. Mais amor por favor.
 


quinta-feira, 2 de março de 2017

O primeiro alho poró a gente nunca esquece


Morei em casa com quintal durante muitos anos. O cenário já estava pronto e praticamente só fazia manutenção do que existia, deixando a natureza tomar seu curso.
Quando decidi mudar para apartamento, sabia que ficaria aflita rodeada de pisos de cerâmicas, porcelanatos e afins, sem o verde da grama, dos seixos marrons, das flores do ipê, da falsa vinha que cobria o muro, dos passarinhos coloridos que sempre apareciam para procurar alguma frutinha das árvores. Mas aos poucos fui reconstruindo meu quintal, e me dei conta que está sendo muito mais prazeroso, pois começar do zero foi e tem sido uma motivação.


Como a  horta. Ainda está pequena, mas plantar, cuidar, ver crescer, sofrer com as intempéries - sol, calor, chuva, seca, vento, insetos, pragas - aprender com os erros e acertos, ficar feliz só por encontrar uma joaninha de manhã é algo absolutamente impagável. 

Essa semana colhi o primeiro alho poró, que virou recheio de uma quiche. O processo de ter plantado, cuidado, colhido e ter transformado num alimento delicioso exigiu paciência, trabalho, dedicação, frustração, esforço. Mas como todo recomeço,  é uma motivação para ajustar os prumos, aprender e se aprimorar, sempre.