Hoje mesmo me perguntaram (de novo) se eu era judia. Tenho sempre uma resposta na ponta da lingua : "sou japodia" !
Deixando as brincadeiras de lado, o fato é que há muitos anos convivo com a comunidade judaica por ter me casado com um judeu. Culturalmente é muito interessante. Espiritualmente também. Mas não me converti. Pelo menos oficialmente. Mas isso para mim, não importa. Isso já é outra conversa.
O que interessa é que minhas filhas possam ter acesso a esse legado. Mesmo eu não sendo judia. Mas isso também já é outra conversa.
Comemoram-se as Grandes Festas (Pessach, Rosh Hashaná, Yom Kipur), junto à família.
O Rosh Hashaná -cabeça do ano- é o período para balanço do ano e reflexão, para que no Yom Kipur - dia do perdão - haja arrependimento e reconciliação.
A mesa deve conter alimentos simbólicos, a maçã e mel, desejando que o ano novo seja doce é o mais tradicional e conhecido, assim com a chalá (pão) que deve ser redonda simbolizando a eternidade e continuidade.
Fazem parte também a romã, peixe frito, principalmente a cabeça, feijão fradinho, alho poró. Por outro lado, alguns evitam temperos ácidos como vinagre / limão para não atrair um ano amargo, assim como as nozes, que por sua vez, cabalisticamente não é recomendado pois o valor numérico da palavra em hebraico (egoz), é o mesmo que chet (pecado).Ou seja,
nada é simples assim.
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