Se você usa adoçante em caipirinha, pode parar de ler porque a glicose vai gritar.
Neste sábado de manhã fui ao Varejão do Ceagesp e como sempre, dou uma paradinha na barraca de pastel e na de caldo de cana. Uma do lado da outra. Estrategicamente. Quando comecei a fazer esse pit stop, ficava num misto de sentimento de culpa e felicidade por enfiar o pé na jaca logo cedo. Mas depois, um amigo budista “profissional” - por acaso ele é monge – me consolou e mandou assumir . Quer saber ? Pra quem malha 2 x por semana, se acaba na esteira e depois na musculação, merece ser feliz.
Não sei o nome dela, nem ela o meu. Eu a chamo de “Obasan”, que em japonês ( o parco vocabulário que sei ) quer dizer “Senhora”, e ela, de “Nitchan”, algo como “filhinha”. Já temos alguma intimidade. Quando passo em frente ainda com as compras, ela já me abre o sorriso e dá bom dia. Depois volto e faço o lanchinho. Foi lá que descobri uma mistura espetacular : garapa com gengibre. Como nunca vi isso antes ? Aquele ardido para rebater o açúcar que pega na garganta. “Antibiótico natural” ela acrescenta. Endosso. Me sinto melhor depois de ter devorado um pastel de broto de bambu ao lado. Aliás esse recheio é outra coisa que só tem no Ceagesp.
A continuação foi em casa. Experimento que deu certo:
Caipirinha de Garapa com gengibre
2 limões tahiti pequenos ou 1 grande
1 colher de chá de gengibre bem ralado ou micro picado ( quantidade a gosto )
6 a 8 cubos de garapa congelada ( fazer no tabuleiro de gelo )
Vodka a gosto ( achei que cachaça ia ser overdose de açúcar )
1 dedo de garapa para ajudar na diluição do começo.
Cortar o limão em 4 partes, amassar com o pilão juntando o gengibre. Acrescentar os demais ingredientes e mexer bem, de preferencia num “shaker” .
Quem se habilitar, comente o resultado.