Aquecimento para Pessach : Matzo Men !

Irresistivel ! Kids Marshmallow Experiment !

Sobrevivendo a 11 horas de vôo

Comida de avião está cada vez pior.

Numa época achei que tinha melhorado, mas agora me convenci de novo que é ida sem volta.Há pouco tempo, li um artigo no jornal falando sobre isso e aproveitando (sempre) as filhas de cobaia, havia pedido além do normal, menu kasher e menu sem carne (peixes / frutos do mar). Só para experimentar.

Já comi kasher muito bom, e prefiro peixe do que carne. Então resolvi arriscar. 

Na ida e na volta, eu me divertia com a cara das comissárias  quando vinham trazer o pratinho kasher . Elas olhavam o número dos nossos assentos e o número marcado na bandeja e me olhavam  (inúmeras vezes para checar) e quando eu já ficava com pena,  finalmente pedia com a cara  mais natural do mundo : “é o kasher ? é aqui”.

A carne e legumes kasher fizeram minhas filhas terem um revival da comida da colônia de férias da Hebraica (não ficou claro se foi uma lembrança boa ou ruim). 

Porém, o peixe estava surpreendentemente bom, embora os legumes sem gosto de nada. 

Pão gelado é de chorar (independente do menu) – mas uma das minhas filhas improvisou uma técnica funcional para amenizar a tragédia : deixa-lo em cima (ainda coberto, claro) do prato quente por um tempinho.

Mas nada recuperou aquela salada de fruta passada e ninguém comeu a tortinha com sabor de que mesmo ? Do resto, só uma "tacinha" de vinho para apagar  e esquecer que houve uma época em que serviam Häagen-Dazs nesse vôo.

Para piorar, turbulência (das boas) no jantar todo. OMG.

Pensei em suspender na volta e pedir tudo normal e é claro, acabei esquecendo.Mas garanto que o catering parisiense é bem melhor.

E na pior das hipóteses, a manteiga e o camembert são Président.

Eu adoro Paris

Quem não adora ?

Mais do que se ver diante dos cartões postais clichês, como a Tour Eiffel, a Notre Dame, o Arco do Triunfo, se perder  pela cidade e simplesmente ficar num banco de um dos inúmeros parques já é um programa delicioso. Se estiver com um croissant, melhor ainda !

Foi minha primeira ida fora do verão europeu, quando a cidade  fica absurdamente lotada de turistas. Estava mais calma e por sorte, o friozão pesado tinha se esvaido na semana anterior e coincidiu também serem as férias escolares de inverno, quando muitos parisienses também aproveitam para viajar com as crianças.

Tem comércio que simplesmente fecha e coloca uma plaquinha na porta : VACANCES. 

Só falta o JE SUIS DESOLÉ.

Até Le Baratin estava fechado. Mas foi até bom porque acabei indo e conhecendo um outro, Les Petits Ognions, depois falo dele.  

Desta vez, estava indo com olhos e gula de cozinheira, então a programação era cultural e gastronômica, ( Louvre, Beaubourg, Versailles, Lafayette Gourmet, Jacques Génin... ), para adulto e criança.

Se bem que dentro do Bon Marché eu me sentia no PlayCenter.  

Fui anotando e documentando o que achava interessante (e frustante também).  

Paris é Paris. Vou e volto sempre já querendo programar o retorno.

Espero que curtam a viagem ! 

aperitivo das novidades !

Logo logo, com muitas novidades !

Deixe seu recado aqui ou envie email para

contato.irenegastro@gmail.com

Irene 2 X

quadro de Irene Guerrieiro

Quando resolvi montar a cozinha nova, além dos apetrechos profissionais básicos (modelo adequado de fogão, geladeira etc) queria que fosse também um ambiente acolhedor, bacana, moderno. 

Graças ao meu arquiteto (....) consegui espaços para meus livros, revistas, mesa de trabalho administrativo onde o notebook repousa um pouco engordurado e com marcas de dedos na tela. Como já disse, é uma repetição de hábito familiar, já que minha avó ficava com o rádio ligado e a minha mãe mantém uma TV na cozinha ligada o dia inteiro. Para fazer companhia.

Com o computador mantenho a conexão ligada direto, além de ficar  fazendo muita conta e registrando experimentos gastronômicos, os bons e ruins.

Voltando à decoração do ambiente, tinha ganhado este quadro da minha filha menor, especialmente para ser colocado na cozinha. A artista é minha amiga xará Irene Guerriero que mantém um atelier super bacana no Itaim Bibi. Lá há vários cursos de artes ( plástica, música, contação de histórias etc ) para crianças, adolescentes e adultos.

Vá conhecer, vale a pena ! : www.oculli.com

O Azul do Mar é no Sahy

 Nando 

Ceviche, novidade do verão

Ir ao Azul do Mar, lá no Sahy, é outra extensão de casa. Lá na pracinha. A única do pedaço. 

Sempre atendendo a clientela com simpatia, (quando não escapa para o Peru pegar onda), o Nando oferece ótimos hamburgers, como o clássico XSalada rúcula, PFs caseiros deliciosos (arroz, feijão, saladinha e farofa acompanhando peixe, carne ou frango ), robatas de legumes, entre outros, e arrematando com o já famoso brownie da Marina. Mas o que as "crianças" adoram mesmo é o milk shake de chocolate e ovomaltine, delicia pura.

Como eu vivo falando, o atendimento e o serviço é essencial nesse ramo. Comida saborosa e honesta já é bom, mas ser servido por pessoas bacanas que te atendem pelo nome, que sabem o que você gosta, faz a diferença. 

Ontem mesmo eu reencontrei pela primeira vez esse ano, as moças do Bar do Pedrinho lá na Hebraica e fiquei feliz em tomar meu cafezinho do jeito que elas sabem preparar e que eu gosto.

Testando receitas

Toda vez que como quiche, a primeira lembrança é sempre saudosa : Quiche Lorraine, a genuina, comida nas ruas de Strasbourg, em plena Alsácia-Lorraine, há muito, muito tempo atrás.

Lá foi a primeira vez que comi uma quiche de verdade, não essas coisas de padaria que a gente come para matar a vontade e se enganar. 

A boa quiche tem que ter manteiga de verdade,  creme de leite fresco, ovos, muitos, sem medo de ser feliz. A massa precisa estar sequinha e quebrando, o recheio cremoso e leve.

A novidade do cardápio ficou delicia : Quiche de Haddock e Alho poró. Experimentei ontem e por coincidência recebi visitas-cobaias que desgustaram e aprovaram ( está certo que o chardonnay geladinho animou ). Mas o Passarinho e a Maria Helena são bons e rígidos parâmetros para controle de qualidade.

Aguarde em breve, portanto,  nas " encomendas " !

3 x Coalhada Seca

         

Férias são férias, mas a gente sempre arranja alguma coisa para maquinar. Numa das minhas caminhadas matinais na Praia da Baleia, ( lá fazemos exercícios, no Sahy, é só lazer na Barraca da Helô ), encontrei a Isa com seus netinhos gêmeos, bebezinhos fofos, brincando na beira do mar.

Como a Isa é cozinheira de mão cheia, não tardou para a tradicional troca de receitas, e ela me conta da dieta super saudável que deu aos seus filhos e que agora a Mari dá aos bebês. Entre as dicas, creme de frutas à base de iogurte para as crianças.

Aproveitando a deixa, ai vão outras receitinhas fáceis para fazer em casa, super leves e refrescantes para se ter à mão e resistir à tentação do potão de sorvete no freezer...

A base é sempre a mesma, coalhada seca, que você pode fazer em casa ou comprar pronta no supermercado.

Vamos lá :

1 – Creme de frutas da Dona Isa

 Fruta a sua escolha ( manga, morango, kiwi, banana, etc. frutas secas como damasco e ameixa também vão bem ), picar, bater no liquidificador com a coalhada seca.

A proporção fica a seu critério, pode ser praticamente metade fruta, metade coalhada. Decore com pedacinhos da fruta. 

2 – Creme de frutas congeladas

Sempre tenho frutas congeladas em casa para emergências. São super coringas e dão ótimo acabamento para as sobremesas.

Para essa receita à jato, descongelar as frutas por alguns minutinhos no microondas com um pouquinho de açúcar e depois misturar delicadamente à coalhada.

3 – “Danup” caseiro

Essa receita demora um pouquinho mais. Para 250 ml de coalhada seca, use 1 pacote de gelatina ( prefiro as vermelhas – morango, cereja etc ) diluída em 350 ml de água fervente. Dissolva bem, mexendo sempre para não formar gruminhos. Deixe esfriar um pouco e bata bem no liquidificador com a coalhada. Distribua em copinhos e leve à geladeira para endurecer. Você pode deixar mais ou menos consistente, bastando aumentando ou diminuindo a quantidade da água.

Qualquer dúvida, estamos ai !